O Festival Indie
2014 está acontecendo no cinesesc e eu estou me programando para assistir
alguns filmes que irão passar nesta mostra. E assim me deparei com um filme de
nome interessante She’s Lost Control (2014), no qual tive como primeiro pensamento que poderia
ser algum tipo de documentário sobre a banda Joy Division, pois é um nome de
uma musica muito famosa da banda. Mas ao ler a sinopse, percebi que não tem
nada de Joy Divison, mas mesmo assim me interessei no momento que soube que se
tratava da historia de uma terapeuta sexual.
Dirigido pela a alemã Anja
Marquardt, o filme foca em Ronah (Brooke Bloom), que está fazendo um mestrado
de psicologia comportamental e que é como eu disse, uma terapeuta sexual (ou sexual
surrogate), que resumidamente ela é um tipo de profissional que trata de
um paciente fazendo algum tipo de atividade sexual com ele, mas com um objetivo
apenas terapêutico.
Na sinopse que está no site do festival, gostei do seguinte trecho bem explicativo “... quebrando barreiras e ajudando na superação das limitações sexuais e afetivas dos pacientes”, que é necessariamente isso que um profissional dessa área quer e acho interessante o tratamento,
Além disso, foca também na vida pessoal de Ronah (Brooke Bloom) mostrando os seus medos e problemas. Como fazer o tratamento de congelamento de seus óvulos, por viver em um temor de que não ache um parceiro e não perca a chance de um dia ter um filho.
Na sinopse que está no site do festival, gostei do seguinte trecho bem explicativo “... quebrando barreiras e ajudando na superação das limitações sexuais e afetivas dos pacientes”, que é necessariamente isso que um profissional dessa área quer e acho interessante o tratamento,
Além disso, foca também na vida pessoal de Ronah (Brooke Bloom) mostrando os seus medos e problemas. Como fazer o tratamento de congelamento de seus óvulos, por viver em um temor de que não ache um parceiro e não perca a chance de um dia ter um filho.
O drama maior de Ronah começa quando inicia um o tratamento com Johnny (Marc Menchaca), um enfermeiro anestesista que sofre com problemas de ansiedade e em meio ao tratamento vai nascendo uma paixão entre os dois. Ronah tenta controlar isso, mas a cada momento com Johnny, ela começa a se envolver e descobrir os perigos e os desafios que está correndo em se apaixonar por seu paciente.
Interessei-me por esse
longa-metragem, pois conheci esse tipo de assunto com o ótimo filme As Sessões (2012) ,
que conta a história real de um poeta e escritor estadunidense, Mark O'Brien
(John Hawkes) que desde a infância descobriu
que tinha poliomielite e perdeu quase todos os movimentos do corpo.
Mark, com 38 anos, quer perder sua virgindade e achar o amor da sua vida, mas para isso ele contrata uma terapeuta, Cheryl Cohen (Helen Hunt) para
ajuda-lo com esses seus problemas sexuais. É um filme tocante e simples. Mas só para ter uma noção que esse filme
trouxe uma visão e o entendimento sobre esse assunto tão pouco abordado.
Agora com She’s Lost
Control tem uma outra visão bem mais precisa e focada sobre isso. É
um filme que fala desse amor de Ronah por Johnny de maneira fria, pois mostra
realidade dos fatos de como isso pode acontecer, já que mesmo Ronah sendo uma profissional,
ela é um ser humano.
Essa paixão pode ter surgido em alguns exercícios terapêuticos entre os dois que acabou a envolvendo mais que esperava, não necessariamente a parte do sexo. Mas percebo que cenas que mostram os exercícios do ‘toque ativo e passivo’, que um precisa passar a mão nos dedos até o cotovelo do outro e o exercício ‘do contato’, que os dois precisavam um olhar para o outro, durante a sessão inteira, foi a causa dessa certa relação.
Isso proporcionou bonitas fotografia para filme, com o plano close nos rostos, nas mãos dos e seus gestos cada vez mais íntimos entre os personagens, criando uma linda cena para ser assistida.
Por Isabella Jarrusso - 22/09/14
Essa paixão pode ter surgido em alguns exercícios terapêuticos entre os dois que acabou a envolvendo mais que esperava, não necessariamente a parte do sexo. Mas percebo que cenas que mostram os exercícios do ‘toque ativo e passivo’, que um precisa passar a mão nos dedos até o cotovelo do outro e o exercício ‘do contato’, que os dois precisavam um olhar para o outro, durante a sessão inteira, foi a causa dessa certa relação.
Isso proporcionou bonitas fotografia para filme, com o plano close nos rostos, nas mãos dos e seus gestos cada vez mais íntimos entre os personagens, criando uma linda cena para ser assistida.
Por Isabella Jarrusso - 22/09/14
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