Como uma admiradora de Stanley Kubrick, venho escrever sobre
um dos filmes que mais mudou minha visão e me fez de certo modo, amar mais ainda
o mundo cinematográfico, esse filme é aquele que foi baseado no livro
de Anthony Burguess de 1962, Laranja
Mecânica (1971).
O que se deve entender sobre essa obra é que além de nos fazer pensar e abordar sobre alguns assuntos sociais, é o vocabulário único que Burguess criou, a linguagem nadsat e que causam até hoje uma diferença e estranheza ao ler, ou assistindo ao filme, já que Kubrick não se atreveu a mexer nesse “dialeto”. Além do filme ser acompanhado, por um tilha sonora sensacional feita por Wendy Carlos.
O que se deve entender sobre essa obra é que além de nos fazer pensar e abordar sobre alguns assuntos sociais, é o vocabulário único que Burguess criou, a linguagem nadsat e que causam até hoje uma diferença e estranheza ao ler, ou assistindo ao filme, já que Kubrick não se atreveu a mexer nesse “dialeto”. Além do filme ser acompanhado, por um tilha sonora sensacional feita por Wendy Carlos.
É a história de um jovem chamado Alex Delarge (Malcolm McDowell), que é o líder
de uma gangue de sociopatas. Juntos eles cometem violência, estupros e roubos
em uma Londres bem futurista. O filme em sua primeira parte mostra Alex e seus “drugues”,
em um bar de nome “Lactorbar Korova”, onde eles bebiam um leite especial ou como Alex
diz “Moloko”, isso faz parte de certo
modo de um ritual, para a noite de muita ultraviolência. Até que tudo
muda, quando Alex é traído por seus não tão fiéis druguinhos e é preso por assassinato
de uma mulher. Alex é levado para uma clinica que promete reeduca-lo e fazer com que o jovem delinquente possa virar um exemplar cidadão.
É nessa parte da história que começamos a pensar e perceber toda uma crítica sobre a sociedade moderna e do Behaviorismo.
A técnica behaviorista usada é bem perturbadora, onde é injetadas drogas em Alex e depois levado para assistir filmes, mostrando toda violência que existe na sociedade. Dá uma certa aflição, onde o personagem nem piscar conseguia, por causa de um tipo de aparelho que o impedia de fechar os olhos, com o tempo Alex começa a sentir repulsa de toda violência mostrada nos filmes, que acompanhava como trilha sonora, a 9ª sinfonia de Beethoven, no qual era o artista que Alex mais gostava.
A técnica Ludovico é o nome do tratamento que o personagem sofreu, é definido com princípios psicológicos behavioristas, que introduz em Alex um mal-estar físico ligado a qualquer comportamento violento, ou seja, ele passaria mal se tentasse bater em alguém ou tocar sexualmente em alguma mulher. Se ele ouvisse a antes tão amada 9ª sinfonia, poderia chegar a tal nível de repulsa e desespero, que se suicidaria.
É nessa parte da história que começamos a pensar e perceber toda uma crítica sobre a sociedade moderna e do Behaviorismo.
A técnica behaviorista usada é bem perturbadora, onde é injetadas drogas em Alex e depois levado para assistir filmes, mostrando toda violência que existe na sociedade. Dá uma certa aflição, onde o personagem nem piscar conseguia, por causa de um tipo de aparelho que o impedia de fechar os olhos, com o tempo Alex começa a sentir repulsa de toda violência mostrada nos filmes, que acompanhava como trilha sonora, a 9ª sinfonia de Beethoven, no qual era o artista que Alex mais gostava.
A técnica Ludovico é o nome do tratamento que o personagem sofreu, é definido com princípios psicológicos behavioristas, que introduz em Alex um mal-estar físico ligado a qualquer comportamento violento, ou seja, ele passaria mal se tentasse bater em alguém ou tocar sexualmente em alguma mulher. Se ele ouvisse a antes tão amada 9ª sinfonia, poderia chegar a tal nível de repulsa e desespero, que se suicidaria.
No fim, Alex é visto como uma vitima de um tratamento desumano,
mas o que só nós telespectadores descobrimos junto com a narrativa de Alex, é
que depois de não estar mais sujeito ao tratamento, ele volta a seu estado de
antes e como pela ultima vez ouvimos de nosso narrador Alex Delarge, dizer com um som irônico em sua voz:“Eu estava curado mesmo”.
Laranja mecânica nos faz pensar se essa constante
procura de “curar” alguém que é denominado mau, seja mesmo possível. O que
faz Alex Delarge que nasceu em uma família "correta" da sociedade se transformar
em alguém sedutor e maléfico ao mesmo tempo?
Agora só de imaginar que na época que o gênio Anthony Burguess aborda esses assuntos e Stanley Kubrick completa sobre isso com uma obra cinematográfica genuína, que ainda causa uma polêmica e censura como aconteceu na época, mas de uma maneira bem mais extrema dessa obra que trata os assuntos como uma sátira dessas mentes maléficas.
Agora só de imaginar que na época que o gênio Anthony Burguess aborda esses assuntos e Stanley Kubrick completa sobre isso com uma obra cinematográfica genuína, que ainda causa uma polêmica e censura como aconteceu na época, mas de uma maneira bem mais extrema dessa obra que trata os assuntos como uma sátira dessas mentes maléficas.
Sinto uma sortuda por ter tido a chance de ir ao cine-cínico (cinema
na língua nadsat) em 2014 e videar (assistir) toda uma obra fantástica e tão
brilhante de Kubrick, que conseguiu transformar em uma das melhores adaptações para
o cinema. Foi realmente uma experiência de horrorshow (ou seja, excelente).
Por Isabella Jarrusso - 04/07/2014
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